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Museologia

Campus: Cachoeira
Área: Ciências Sociais Aplicadas
Titulação: Bacharel em Museologia
Habilitação: Museólogo
Modalidade: Ensino Presencial
Início: 16/10/2006
Integralização: 8 semestres
Duração do curso em anos: mínimo 4; máximo 6.
Carga horária mínima: 2.741 h (Obrigatórias: 1.972 h; Optativas: 408 h; Estágio: 128 h; Monografia: 153 h; Atividades complementares: 80 h;)
Regime Letivo: Semestral
Turnos de Oferta: Diurno (matutino e vespertino) 
Vagas Autorizadas: 40
Diretrizes Curriculares Nacionais:

Parecer CNE/CES nº. 67/2003, de 11/03/2003.  Parecer CNE/CES nº. 108/2003, de07/05/2003. Parecer CNE/CES nº. 184/2006, de 07/07/2006. Parecer CNE/CES nº 08/2007 aprovado em 31/01/2007. Parecer CNE/CES n.º 492, de 3 de abril de 2001 aprova; Parecer CNE/CES n.º 1.363, de 12 de dezembro de 2001 retifica e a Resolução CNE/CES n.º 21, de 13 de março de 2002 estabelece.Base Legal: Lei 1.151 de 29 de julho de 2005, publicada no D.O.U. de 01.08.2005. 

Sobre Museologia

Museologia é a área do conhecimento que investiga as relações que a sociedade mantém com seu patrimônio, visando à preservação e comunicação do mesmo. Os estudos de Museologia tomam como base o conceito de patrimônio integral (natural e cultural) - ou seja, o conjunto de referências materiais e imateriais definidoras da identidade dos grupos humanos no tempo e no espaço.

Compreender a dinâmica existente entre a sociedade e seu patrimônio significa apreender os sentidos que escapam à experiência cotidiana, e colocar em evidência conflitos e interesses gerados pelo esforço de construção de uma memória social, seja esta memória local, regional ou mesmo nacional. Neste sentido, os museus são instituições paradigmáticas.

O processo de musealização é um dispositivo de caráter seletivo e político, preso a subjetividades e vinculado a estratégias para atribuições de valores socioculturais. O Museólogo atua de forma crítica como mediador neste processo.

A Museologia possui um forte caráter de intervenção social. A ação museológica é caracterizada pela preservação, pesquisa e comunicação. Esses eixos de atuação repercutem não apenas no espaço físico e institucional do museu tradicional e suas coleções, mas também no trabalho com o patrimônio imaterial. Neste sentido, o compromisso da Museologia é com o homem, agente social e, portanto criador e transformador de bens culturais.

A profissão de Museólogo, no Brasil, é regulamentada pela Lei 7.287 desde 1984 e tem seus direitos garantidos através dos Conselhos Regionais (COREMs) e do Conselho Federal de Museologia (COFEM).

 

Perfil do Egresso

O Bacharel egresso do Curso de Graduação em Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia atuará como um profissional cidadão, com capacidade para agir criticamente diante das questões sociais, principalmente às questões relacionadas à preservação do patrimônio tangível e intangível das comunidades, em todas as especificidades que a área comporta, tais como a pesquisa museológica, as técnicas de conservação e de documentação de acervos e a utilização do patrimônio preservado como objeto para a educação.

Ao Bacharel caberá problematizar questões relacionadas à sua área de conhecimento e ao seu campo de atuação, pondo em discussão permanente a função social que executa mantendo um diálogo freqüente com as comunidades onde atua, a fim de encontrar soluções para os problemas que permeiam as ações culturais, e analisar as possibilidades que a museologia poderá oferecer para a democratização da cultura.

Traduz-se como indissociável ao Bacharel em Museologia, as funções técnicas e científicas da Museologia, portanto faz-se necessário ao profissional conhecer os processos teóricos e os métodos da pesquisa museológica, cabendo-lhe ainda saber lidar com as inovações para a preservação dos elementos da cultura material e ter o domínio quanto à metodologia a ser aplicada para a preservação dos bens culturais. Aliar o conhecimento técnico às atividades de pesquisa propiciará ao Bacharel exercer de forma plena o papel de agente preservacionista com respeito à diversidade cultural.

O profissional exercerá de forma autônoma atividades técnicas ou de pesquisa ligadas à área cultural e de preservação do patrimônio, tendo o conhecimento necessário para gerir projetos de políticas públicas culturais. Caberá ainda ao Bacharel em Museologia atuar em atividades de ensino e pesquisa na área acadêmica.

 

Objetivos do Curso de Graduação em Museologia do CAHL/UFRB

Articular a prática profissional e a pesquisa em nível acadêmico com vistas ao fortalecimento da Museologia enquanto área de conhecimento nos diversos níveis.

Formar profissionais com ética e responsabilidade social para o desenvolvimento de ações museológicas especialmente aquelas que demandem intervenções em museus, centros de documentação ou informação, centros culturais, serviços ou redes de informação e órgãos de gestão do patrimônio cultural.

Estimular nos discentes a reflexão, produção e aplicação do conhecimento museológico nos diversos níveis, a saber: técnico, Graduação, Especialização Lato Sensu e Mestrado/Doutorado.

Corpo Docente atual do Curso de Graduação em Museologia

 

Archimedes Ribas Amazonas
Bacharel em Museologia – UFBA
Mestre em Cultura e Sociedade – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6441737886953315

Camila Fernanda Guimarães Santiago
Bacharela em História – UFMG
Mestra em História com concentração História da Arte – UFMG
Doutora em História com concentração História da Arte – UFMG
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4615662337412679

Carlos Alberto Santos Costa
Bacharel em Museologia – UFBA
Mestre em Arqueologia – UFPE
Mestre em Arqueologia – UC-PT
Doutor em Arqueologia – UC-PT
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8375227365744890

Cristina Ferreira Santos de Souza
Bacharela em Museologia – UFBA
Mestra em História – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2866589605311299

Fabiana Comerlato
Bacharela e Licenciada em História – UFSC
Mestra em História com concentração em Arqueologia – PUCRS
Doutora em História com concentração em Arqueologia – PUCRS
Pós-Doutora em Ciências Sociais com concentração em Arqueologia – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6498759283519657

Henry Luydy Abraham Fernandes
Bacharel em Museologia – UFBA
Mestre em Ciências Sociais com concentração em Antropologia/Arqueologia – UFBA
Doutor em Antropologia com concentração em Arqueologia – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1391041934016688

Patrícia Verônica Pereira dos Santos
Bacharela em Museologia – UFBA
Mestra em História – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2461398289482336

Ricardo José Brügger Cardoso
Arquiteto e Urbanista – IMB
Mestre em Urbanismo – URFJ
Doutor em Teatro – UNIRIO
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1389945762936710

Rita de Cássia Silva Doria
Bacharela em Museologia – UFBA
Mestra em Arquitetura e Urbanismo com concentração em Conservação – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3619240729179059

Rita de Cássia Salvador de Sousa Barbosa
Bacharela em Museologia – UFBA
Mestra em História – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5908069314647835

Sabrina Mara Sant'Anna
Bacharela em História – UFMG
Mestra em História com concentração História da Arte – UFMG
Doutoranda em História com concentração História da Arte – UFMG
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2821943680762471

Suzane Tavares de Pinho Pêpe
Licenciada em Artes Plásticas – UFBA
Especialista em Cultura e Arte Barroca – UFOP
Mestra em Arqueologia e História da Arte – UCL-BE
Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos – UFBA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4977795690364013

 

Sobre o novo Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Museologia

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Museologia do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia é fruto das discussões acadêmicas dos professores desta instituição e que são oriundos dos dois cursos de Museologia mais antigos do Brasil: a Escola de Museologia da UNIRIO e Departamento de Museologia da UFBA. Este encontro oportunizou as discussões sobre a formação do Bacharel em Museologia atualmente em vigor nas universidades brasileiras. Ademais, a presença de professores com formação afim, ou seja, de caráter interdisciplinar à Museologia strictu sensu em muito colaborou para um ambiente intelectual favorável e positivo no que diz respeito à discussão das idéias e correntes formativas do Bacharel em Museologia.

Desde o início houve o entendimento dos professores recém concursados de que havia a necessidade de repensar o atual currículo herdado de nossa tutora, a Universidade Federal da Bahia. Esta percepção deu-se, sobretudo por dois motivos: o desejo dos atuais professores de se verem contemplados no currículo em suas formações e enfoques, bem como pesquisas e a certeza de que uma reformulação curricular seria imprescindível para a atualização do Bacharel em Museologia tanto para o mundo de trabalho quanto para o nível acadêmico.

Neste sentido, o primeiro passo foi institucionalizar as discussões através da formação de uma Comissão do Projeto Pedagógico, Comissão esta aprovada em Reunião de Colegiado do Curso em 12 de janeiro de 2007. A composição da Comissão buscou abranger professores interessados na discussão e não apenas de formação específica, mas também das áreas afins, reforçando assim a perspectiva interdisciplinar inerente à própria Museologia.

Uma vez instituída, a Comissão adotou uma rotina de trabalho que incluía reunião semanal, discussão de textos e análise de mapas curriculares de outros cursos de Museologia. A participação do corpo discente foi importante, pois os alunos compareceram a algumas reuniões de trabalho. Realizamos uma pesquisa de audição para compreender quais eram as linhas de atuação/pesquisa de maior interesse para os alunos e o resultado da audição foi levado em consideração quando da estruturação das disciplinas e confecção das ementas.

A Comissão trabalhou intensamente desde sua formação em 12 de janeiro com a clara intenção de tornar o Curso de Museologia da UFRB atual e denso no que diz respeito à formação do Bacharel em Museologia no campo profissional e da pesquisa acadêmica. Entretanto, temos consciência de que as idéias aqui presentes e as concepções aqui expressas podem e devem ser repensadas e reavaliadas continuamente. Este repensar que nada mais é que uma avaliação que deverá ser feita anualmente a contar da implantação deste Projeto Pedagógico a partir de 2008.1.

A avaliação periódica deste Projeto dar-se-á através de Comissão específica para este fim, com composição a ser definida pelo Colegiado do Curso e abrigará representação docente, discente e administrativa, sendo recomendada a inclusão de alunos egressos, membros da comunidade e profissionais da área. A avaliação como elemento inerente do processo ensino-aprendizagem deve se pautar pelos princípios: articulação entre ensino, pesquisa e extensão; articulação entre a formação teórica e prática; articulação entre a formação profissional e o exercício da pesquisa.

Sem prejuízo da autonomia didático-pedagógica do professor e da especificidade de cada disciplina ou atividade curricular, o professor deverá:

  • Explicitar aos alunos no início do semestre a proposta de avaliação que será desenvolvida, sendo que a mesma deverá ter sido submetida e aprovada anteriormente em Reunião de Colegiado do Curso.
  • Entender a avaliação como processo relacionado à construção do conhecimento e jamais como meio punitivo, levando-se em consideração a co-responsabilidade e o diálogo entre professor e aluno;
  • Estimular, por meio da avaliação, a prática investigativa e a reflexão sobre o campo de atuação profissional;

Nos aspectos formais e normativos da avaliação serão observados aqueles expressos no Regimento de Ensino de Graduação desta Universidade, bem como no Regimento Geral da mesma.

 

Matriz Curricular

Download da matriz curricular do curso de Museologia em PDF

 

Normativa do Curso

Atividades Complementares

Estágio Curricular

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC[/rokdownload]

Regulamento do Ensino de Graduação:

Resolução nº 09/2008

Resolução nº 27/2010 - Altera o § 2° do Art. 7° da Resolução 09/2008

registrado em:
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