CPA busca maior participação na melhoria contínua dos serviços da UFRB
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) prossegue com a sua função, em parceira com os Centros e Colegiados dos Cursos, de dar visibilidade e desdobramento aos dados coletados, compactados e analisados, dispostos no Relatório Parcial I e II do Quinto Ciclo Avaliativo 2021-2023 da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), já enviado para o INEP/MEC, bem como os dados da primeira da autoavaliação ocorrida entre junho e julho de 2022. A segunda etapa acontecerá no segundo semestre do corrente ano, finalizando mais um ciclo avaliativo.
Os Seminários das Devolutivas da avaliação estarão ocorrendo ao longo do segundo semestre deste ano, conjuntamente com as atividades de revisão do PDI da UFRB. Já foi realizado o Seminário de Devolutiva do CAHL e em breve estaremos nos demais Centros. A CPA também tem realizado reuniões com integrantes da Reitoria, Centros de Ensino, Pró-Reitorias e Superintendências da instituição explicando a importância da CPA, do envio de dados dos setores dentro do prazo e do relatório parcial. A reunião com a Administração Central ocorreu recentemente na Sala dos Conselhos, Campus Cruz das Almas, contando com a presença do reitor, pró-reitores e superintendentes.
A CPA tem entre suas atribuições a condução dos processos de avaliação internos da UFRB, bem como de sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). O Relatório de Avaliação Institucional responde a uma necessidade legal expressa a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e na Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, além de contemplar a análise global das dimensões, estruturas, relações, compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais da UFRB e de seus cursos. “Uma captação mais efetiva de dados institucionais, nos diversos setores da universidade, e um maior envolvimento da comunidade acadêmica no processo de Avaliação Institucional no tempo e na qualidade esperados, possibilita a produção de um relatório mais preciso e completo institucionalmente”, explica o coordenador da CPA, professor Lucas Santos Cerqueira, para quem houve um crescimento significativo no número de participantes nas respostas do questionário de autoavaliação, mesmo considerando o período de pandemia de Coronavírus - COVID-19. Contudo, ressalta que é preciso planejamento e organização para manter os dados institucionais atualizados, sistematizados e disponíveis para consolidação do relatório em conjunto com a consulta à comunidade.
Lucas Cerqueira explica que a maior a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil torna o diagnóstico da realidade da UFRB ainda mais relevante e desafiador. Já a comunicação das ações das unidades administrativas permite que a comunidade tenha a magnitude da sua contribuição para a manutenção exitosa do sistema universitário UFRB. Ao se reconhecer nas ações de melhorias implementadas administrativamente e pedagogicamente, a comunidade mantém ativa a vontade de contribuir com a universidade.
A CPA realça que as informações consolidadas e contidas no documento servem como alicerces importantes para monitorar a atuação da universidade e para subsidiar as suas ações em articulação aos objetivos e metas do PDI (2019-2030). Segundo trecho do Relatório, planejar, monitorar, avaliar e avançar na direção de uma universidade plural, pública e de qualidade só é possível se todos os sujeitos das comunidades interna e externa tomarem o destino dessa instituição em suas mãos, influenciando as decisões e os caminhos de crescimento e desenvolvimento da UFRB.
Para Lucas Cerqueira, a participação na Avaliação Institucional deve ser voluntária e estimulada, sem perspectiva obrigatória e punitiva, alinhando-se com uma abordagem contemporânea de avaliação que visa o aprimoramento contínuo, ainda mais pela responsabilidade inerente da prestação de um serviço essencial e transformador para a sociedade. Todos os atores conscientes do seu papel colaborativo com a gestão da UFRB, devem ser estimulados a se manifestar de modo adequado e assertivo na autoavaliação. Já os demais setores da instituição devem estar vigilantes e comprometidos com a disponibilização de informações atualizadas, consistentes, precisas e de qualidade, para que “relatório não apresente inconsistência por problema no fornecimento de dados ou no atraso nas informações solicitadas, dificultando análises substantivas, cruzamento de dados e informações e a construção do relatório, como produto final”.
O processo de avaliação é contínuo e sistemático. A CPA reforça que os setores administrativos, os Centros Acadêmicos e o Núcleo Docente Estruturante (NDE) de cada curso na UFRB devem discutir os relatórios internamente, incorporando-os aos seus processos gerenciais e pedagógicos, projetando ações que possam mitigar pontos críticos apontados na avaliação, como reforçar os pontos de destaque, não perdendo do horizonte do cumprimento das metas e objetivos do PDI e da missão institucional da UFRB.
A análise dos resultados da Avaliação Institucional, como também a análise dos relatórios de desempenho de outras avaliações e indicadores, como ENADE, IGC e de indicadores de governança da TCU, por exemplo, são importantes ferramentas de gestão na busca pela melhoria de desempenho acadêmico da universidade.
Segundo Lucas Cerqueira é importante fortalecer a cultura de avaliação e a incorporação dos resultados da avaliação como instrumento de gestão e de auto-organização, fortalecendo a autonomia e garantindo a responsabilidade histórica de todos os sujeitos partícipes do processo de permanência e de desenvolvimento da UFRB.