Discutir a precarização do trabalho e fomentar reflexões sobre as questões ligadas ao exercício profissional na lógica dos direitos foram os objetivos da conferência “Serviço social na luta contra a exploração do trabalho”, realizada segunda-feira, dia 6, no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB. O evento contou com a participação das professoras Cláudia Gomes, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e Angela Borges, da Universidade Católica do Salvador (UCSAL), e o mediador foi o professor da UFRB Antonio Eduardo Oliveira.

A conferência integra a comemoração do dia do Assistente Social e 50 anos do CRESS/BA que conta ainda com um ciclo de debates e com o fórum sobre Direitos Humanos. O evento, que será realizado até sexta-feira, é promovido pelo Colegiado de Serviço Social, por meio das disciplinas Processos de Trabalho e Direitos Humanos em parceria com o CRESS/BA. Durante o debate foram discutidas questões ligadas a regulamentação profissional, condições de trabalho e defesa da classe trabalhadora.

Para a professora da disciplina Processos de Trabalho do curso de Serviço Social da UFRB, Albany Mendonça, uma das organizadoras do evento, é fundamental trazer essa temática para a universidade. É necessário, destacou ela, tratar de questões como a regulamentação do trabalho, debater as condições éticas e técnicas de trabalho. Mas salienta que não basta apenas colocar o cenário que está posto, mas propor estratégias e mecanismos de luta contra a exploração de trabalho e reforçar o comprometimento com a prestação dos serviços.

O estudante do 4º semestre de Serviço Social João Paulo Aguiar de Sousa apontou que é importante para a formação dele debater um tema como a exploração do trabalho. Ele afirma que o assunto sempre foi norteador do curso e pensar sobre a exploração, a precarização e a reestruturação do trabalho é debater a vida profissional. A conferência mostrou que existem desafios na luta em torno das condições de trabalho e que vale a pena propor uma reflexão teórica sobre essa questão.

 

 

Professoras orientadoras: Rachel Neuberger, Hérica Lene e Jussara Maia

Técnica-administrativa: Lelia Sampaio

Estudantes de jornalismo: Cíntia Pina, Fabiana Dias, Mariana Priscila Souza, Marizângela Sá, Nayá Lobo, Laís Sousa e Roquinaldo Freitas

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