Nota
Venho a público, através desta nota, externar a minha consideração e o meu respeito atodas e todos que fazem a cultura popular em Cachoeira, especialmente aos integrantes do Grupo EX13, parceiro em um evento de oficinas culturais que ocorreu em 11 de maio de 2018, sob a minha coordenação, realizada na cidade de Mucugê - Bahia. Como é sabido pela comunidade acadêmica, as atividades de pesquisa e extensão representam importante dimensão do papel a ser desempenhado pelas universidades em suas comunidades, mas, infelizmente, nem sempre conseguimos apoio necessário. Ainda assim, nós, profissionais engajados em ações que visam a melhoria da realidade socioeconômica de nossas comunidades, seguimos firmes em nossa missão de realizá-las, o que requer muitos esforços na tentativa de captação de recursos e estabelecimentode parcerias.
Na cidade de Mucugê coordenei o projeto de requalificação do Museu Casa do Garimpeiro, e foi como parte dessa ação que convidei o Grupo EX13, que desenvolve um excelente trabalho social e artístico no município de Cachoeira, para realizar oficina de dança com os/as estudantes da educação básica no referido município. Como várias são as dificuldades, desafios e contratempos inesperados que podem vir à tona durante odesenvolvimento desse tipo de ação, venho dizer que no decorrer das atividades, a minha intenção foi sempre a de valorizar o trabalho do Grupo parceiro, de incentivar as trocas de experiências entre este e as/os estudantes da educação básica, de difundir a cultura cachoeirana e fortalecer a formação dos discentes envolvidos nas atividades.
Finalizo esta nota agradecendo mais uma vez ao Grupo EX13, bem como aos discentes do Curso de Museologia da UFRB, parceiras e parceiros fundamentais nessa e em muitas outras ações. Reafirmo o meu respeito a este e a todos os grupos artísticos, à minha querida cidade de Cachoeira e sua rica cultura, da qual sou parte. O meu compromisso sempre foi e será com as ações coletivas que visem a disseminação de práticas educacionais democráticas, profundamente enraizadas nas culturas populares, apesar de todas as dificuldades, dos parcos apoios e recursos disponibilizados. As dificuldades não devem, de forma alguma, nos fragilizar, dividir e impedir que sigamos no caminho das ações conjuntas em defesa e valorização das nossas culturas, das nossas práticas.
Profa. Patrícia Santos