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Página inicial Notícias UFRB realiza 3ª edição do curso de Libras para profissionais da saúde do Hospital Geral Clériston Andrade
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UFRB realiza 3ª edição do curso de Libras para profissionais da saúde do Hospital Geral Clériston Andrade

31/07/25 12:19 , 31/07/25 12:19 | 224
Foto: ASCOM/HGCA
imagem sem descrição.

Com o objetivo de tornar o atendimento em saúde mais acessível para pessoas surdas, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) iniciou, neste mês de julho, a terceira edição do curso básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras), direcionado a trabalhadores do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana.

A ação integra o projeto de extensão Libriando na Saúde, promovido pela UFRB em parceria com o HGCA, por meio do Centro de Educação Permanente (CEPER) e do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH). A formação busca capacitar os profissionais da área para garantir uma comunicação mais inclusiva e humanizada, fortalecendo o compromisso com a equidade no acesso aos serviços de saúde.

Com encontros semanais, o curso segue até o dia 30 de setembro, totalizando 40 horas de carga horária. Ao final deste período, os participantes que tiverem pelo menos 75% de frequência receberão certificação emitida pela UFRB.

Esta é a terceira turma do projeto, iniciado em 2019, com o propósito de fortalecer a política de humanização hospitalar e garantir o direito à comunicação das pessoas surdas no ambiente de saúde. A proposta pedagógica promove uma aprendizagem significativa da Libras, com foco em práticas de interação que favorecem a inclusão e o acolhimento.

A professora Midian Jesus, docente da UFRB e uma das coordenadoras do projeto, destaca que a ideia do curso nasceu da sensibilidade do próprio hospital: “A gente costuma dizer que a universidade vai até a comunidade, mas nesse caso, foi o Clériston que veio até a universidade. O CEPER, juntamente com a Diretoria de Enfermagem, nos trouxe uma demanda real: pacientes surdos estavam chegando ao hospital e enfrentando barreiras para se comunicar. A partir disso, construímos juntos esse projeto, com foco em acessibilidade, inclusão e pertencimento da comunidade surda aos serviços de saúde”, explica.

Ela relembra que, antes da primeira turma, muitos surdos sequer identificavam o Clériston Andrade como um espaço acessível. “Durante as aulas, percebemos que o hospital nem tinha um sinal próprio em Libras. A comunidade surda não reconhecia o Clériston como referência porque faltava comunicação. Hoje, isso mudou. Eles identificam o hospital pelo sinal ‘35’, referência à linha de ônibus e ao Batalhão de Infantaria do exército. Isso mostra que houve reconhecimento, pertencimento e vínculo”, pontua Midian.

A professora destaca que o retorno positivo da comunidade surda ao projeto tem refletido os avanços significativos na inclusão e no acesso aos serviços de saúde. “Situações que antes representavam barreiras, como o cadastro na recepção, o chamado para consulta ou a organização da ordem de chegada, vêm sendo superadas com mais naturalidade”, afirma. “A presença de profissionais com conhecimentos básicos em Libras tem feito diferença, permitindo que os pacientes surdos consigam expressar suas necessidades com mais autonomia, sem depender exclusivamente de um intérprete. Isso representa um cuidado mais digno e acolhedor”, avalia.

Histórico do Librando

Desde 2019, o projeto Librando na Saúde já contribuiu para a formação de cerca de 100 profissionais no HGCA, por meio de duas turmas concluídas antes da pandemia. Em 2020, as atividades precisaram ser interrompidas em decorrência da Covid-19, mas foram retomadas este ano com fôlego renovado e a previsão de novas edições do curso nos próximos anos. 

A professora da UFRB e também coordenadora do Librando, Sátila Ribeiro, comemora a ampliação do alcance do projeto. “Estamos chegando a espaços que, historicamente, eram considerados não acessíveis para os surdos sinalizantes usuários do sistema de saúde. Isso representa uma conquista coletiva e um passo importante em direção a uma saúde mais inclusiva em Feira de Santana”, afirma.

A diretora de Enfermagem do HGCA, Tayse Moura, parabeniza os participantes do projeto e reforça a importância do curso. “Mais do que aprender uma nova língua, estamos falando de empatia. Quando alguém procura o hospital, já está fragilizado. Se ainda enfrenta a barreira da comunicação, isso se torna ainda mais difícil. Este curso é sobre cuidar melhor, com mais respeito e dignidade”, avalia.

A equipe do projeto é composta por professores e monitores da UFRB, com experiência em ensino, pesquisa e extensão. São eles: Amanda Cristina Dias do Carmo, graduanda em Engenharia de Energias (UFRB); Albery Pires França Vasconcelos, mestre em Educação e Diversidade (PPGEDCID/UFRB); Camilla Conceição de Brito, graduanda em Engenharia de Produção (UFRB); Midian Jesus de Souza Martins, doutora em Estudos Linguísticos (UEFS) e professora de Libras (UFRB), e Sátila Ribeiro, doutora em Educação (UFBA) e professora de Libras (UFRB).

Com informações da Secretaria da Saúde.

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