Fechar

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

deneme bonusu veren siteler

replica rolex

Página inicial Notícias Projeto de Judô na UFRB integra comunidade, revela novos talentos e promove saúde
Esporte

Projeto de Judô na UFRB integra comunidade, revela novos talentos e promove saúde

A equipe Doshi segue com 100% de aproveitamento em medalhas em mais de um ano de competições.
07/07/25 15:08 , 07/07/25 15:12 | 618
Indaiana Carobense, Ana Gabriele Ribeiro e Aline Alcântara, após premiação de campeonato em Amargosa- BA
imagem sem descrição.

Criado em 2023 no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o projeto que promove aulas de Judô para estudantes e membros comunidade externa, em Santo Antônio de Jesus, vem fortalecendo a integração social, o desenvolvimento de novos talentos e a promoção da saúde. 

Fundada pelo estudante de Psicologia, faixa preta e ex-atleta da Seleção Brasileira de Judô, Leonardo de Sá Frizzera Scárdua, a equipe Doshi - palavra japonesa que significa “companheirismo” - surgiu com o objetivo de ensinar defesa pessoal, especialmente para alunas da Universidade. Hoje, o grupo é destaque no cenário esportivo baiano e mantém 100% de aproveitamento em medalhas desde sua primeira competição em 2024.

A conquista mais recente veio no mês de junho, na Super Etapa do Tour de Judô em Jequié, quando Aline Oliveira Alcântara, de 21 anos, levou duas medalhas de prata — uma na categoria Sênior e outra na Iniciante. Estudante de Psicologia da UFRB e ainda faixa branca no esporte, Aline impressiona por enfrentar adversárias experientes, como faixas verdes, laranjas e até pretas. "O medo ainda existe, mas o apoio dos colegas e do sensei me faz seguir em frente", diz a atleta, que já soma quatro medalhas em apenas dois meses de carreira, incluindo um ouro em sua competição de estreia em Salvador.

Além de Aline, outras atletas também se destacam. Ana Gabriele Ribeiro, de Amargosa, é estudante de Enfermagem e já acumula medalhas nas categorias Iniciante e Sênior. Em 2024, chegou a conquistar vaga nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), mas não pôde competir por questões de regulamento. Já Indaiana Santos, formada em Psicologia, estreou nos tatames aos 25 anos e relata que o judô foi essencial para seu crescimento pessoal. “O Judô me ensina diariamente sobre disciplina, respeito e superação. Em um ambiente de competição, esses valores são ainda mais desafiados e fortalecidos”, afirma.

Sobre o projeto

Gratuito e aberto à comunidade externa, o projeto nasceu da iniciativa do sensei (professor) Leonardo Scárdua, que, após uma carreira marcada pela participação nas seleções juvenil, júnior e sênior do Brasil — incluindo o time pré-olímpico para Tóquio 2020 —, decidiu transmitir seus conhecimentos em artes marciais à comunidade universitária. Bacharel em Saúde e, atualmente, estudante de Psicologia na UFRB, Scárdua identificou a demanda por projetos voltados ao Judô na universidade e fundou a equipe Doshi.

Com o crescimento do interesse, as alunas passaram a trazer colegas e amigos para os treinos, ampliando a equipe e consolidando o Centro de Lutas do Centro de Ciências da Saúde da UFRB. Hoje, o projeto oferece aulas gratuitas não apenas de judô, mas também de jiu-jitsu, muay thai e, em breve, karatê — todas ministradas por alunos da própria universidade.

Scárdua destaca que mais do que técnica, o projeto busca formar pessoas. “A Doshi é sobre superação, amizade e inclusão. Aqui ninguém fica para trás”, afirma.

Inclusão e divesidade

Para além das medalhas, a equipe Doshi representa um espaço de acolhimento. Com atletas neurodivergentes, LGBTQIA+, de baixa renda e com deficiências visuais, o projeto abraça a diversidade. “É no tatame que muitos de nós encontram apoio para as batalhas invisíveis que enfrentamos”, conta Ana Gabriele, que vive com Transtorno do Espectro Autista. Já Hugo Gabriel, homem trans e também autista, afirma que o judô tem sido um suporte emocional e social: “Saber que há espaço para um rapaz trans como eu nesse esporte me dá ainda mais força para continuar”.

Atualmente, o grupo faz parte do Coletivo de Artes Marciais da Universidade, sob supervisão da professora Claudia Valle Cabral Dias dos Santos e tem apoio da Pró-reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPPAAE). O coletivo também é filiado à Federação Baiana de Judô, por meio da Associação ASSAMACA, comandada pela professora Maria das Graças Marques de Jesus Brasil, conhecida como sensei Gal. 

O futuro reserva grandes desafios: competições em Juazeiro, Ribeira do Pombal e São Francisco do Conde até outubro, além do Campeonato Baiano em novembro. E o sonho não para por aí: "Com foco e apoio, veremos nossos atletas representando a Bahia e o Brasil em campeonatos nacionais", projeta Scárdua.

Na dúvida, fale conosco!