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Página inicial Notícias Com apoio da UFRB, Escult supera 100 mil matrículas em formações para setor cultural
Formação

Com apoio da UFRB, Escult supera 100 mil matrículas em formações para setor cultural

17/06/25 09:34 , 17/06/25 12:07 | 909
Foto: Luan Gramacho
imagem sem descrição.

Lançada em janeiro de 2024, a Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult) já registrou mais de 109,3 mil matrículas para os cursos e qualificações direcionados à ampliação das capacidades formativas dos trabalhadores da cultura responsáveis pelo setor produtivo cultural do país. Desde o lançamento, a plataforma on-line — parceria do Ministério da Cultura (MinC) com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e o Instituto Federal de Goiás (IFG) —, promoveu 14 formações em diferentes segmentos culturais e já somam mais de 20 mil certificados emitidos.

As formações com os maiores números de matrículas, até o momento, foram: Produção Audiovisual (18.060), Fotografia (16.354), Produção de Documentário (13.848, em andamento), Agente Cultural (11.059, em andamento), Sonorização (10.007) e Elaboração de Projetos de Propostas Simplificadas (9.730).

Parceria

Na construção e implementação da política nacional de formação cultural, duas instituições vêm desempenhando papéis essenciais que vão além da oferta de cursos: a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). Parceiros estratégicos do Ministério da Cultura (MinC) e cocriadores da iniciativa do Escult, UFRB, por meio do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), e IFG têm contribuído diretamente para o desenvolvimento e consolidação da política. 

Enquanto o IFG lidera a concepção e o desenvolvimento técnico da plataforma digital da ESCULT, a UFRB tem atuado ativamente na definição das diretrizes pedagógicas e estratégicas. Professores(as) e técnicos(as) da Universidade colaboram de forma contínua, agregando experiências acadêmicas, metodológicas e territoriais à política pública.

Além disso, a UFRB é responsável pela oferta de cursos livres e da Especialização em Política e Gestão Cultural, via plataforma ESCULT. Para Luciano Simões, professor da UFRB e coordenador local da iniciativa, a parceria entre as três instituições evidencia o poder transformador da educação quando aliada ao compromisso com a valorização dos territórios e dos saberes locais.

Simões destaca que a grande procura pelos cursos revela uma demanda reprimida por qualificação no setor: "reflete uma necessidade represada e um direito fundamental para os trabalhadores e trabalhadoras da cultura”. 

A Especialização em Política e Gestão Cultural, iniciada em março de 2025, ilustra bem essa demanda: foram 1.171 candidatos(as) para 120 vagas. A turma reúne estudantes das cinco regiões do país, representando 20 estados e o Distrito Federal. O curso é oferecido de forma on-line, com a previsão de três encontros presenciais ao longo da formação.

Segundo ele, a iniciativa cumpre um papel crucial ao garantir acesso gratuito à formação de qualidade, promovendo melhores condições de atuação no mercadopara os profissionais da cultura e fortalecendo os vínculos entre os saberes já acumulados e os novos conhecimentos apresentados nos cursos.

Elba Oliveira, de São Félix, no Recôncavo Baiano, é um exemplo  do impacto da formação oferecida pela ESCULT. Pedagoga de formação e pós-graduada em Ensino da Matemática, Elba trilhou inicialmente o caminho da sua formação. No entanto, sua trajetória profissional a levou a assumir a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de seu município — momento em que a cultura passou a ocupar um lugar central em sua vida. Atualmente, ela  está cursando a Especialização em Política e Gestão Cultural.

"Durante muito tempo, atuei na gestão pública da cultura de forma bastante intuitiva, sempre buscando conhecimento por conta própria", conta Elba. "A chegada da especialização em Política e Gestão Cultural, por meio da plataforma ESCULT e em parceria com a UFRB, foi realmente um divisor de águas. Pela primeira vez, tive a oportunidade de alinhar minha prática à teoria."

Segundo ela, a formação tem ampliado seu repertório e proporcionado uma vivência colaborativa com profissionais de diversas partes do país. “Interagir com pessoas de diferentes realidades nos dá uma dimensão mais ampla dos desafios e também das potências do setor cultural. Hoje, me sinto muito mais preparada e confiante para exercer meu papel com responsabilidade e conhecimento”, afirma.

De acordo com Simões, a abrangência nacional da ESCULT a consolida como um marco na qualificação de agentes culturais em todo o Brasil, contribuindo diretamente para o fortalecimento da cultura enquanto política pública e direito de cidadania. A sólida parceria entre MinC, UFRB e IFG reforça a convicção de que a educação tem um poder transformador, sobretudo quando enraizada nos territórios e nos saberes locais.

 

Futuro da Escult

Para o diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura, Deryk Santana, os próximos passos da escola incluem a ampliação das entidades conveniadas, com o objetivo de formar uma rede com pelo menos uma parceira por região do país, além de nova oferta dos cursos já concluídos. Também está previsto o lançamento de formações inéditas, baseadas em um mapeamento de demandas não atendidas, e a implementação de escritórios de incubação de projetos e empreendimentos culturais. Um programa piloto está planejado para iniciar no segundo semestre deste ano, com foco na região do Recôncavo Baiano.

Formatos diversos

Os cursos da Escult são divididos em duas categorias com prazo de conclusão entre três e seis meses e oferta semestral. Os de Formação Inicial e Continuada (FIC) têm carga horária de 160 horas e são destinados à formação para ingresso ou reingresso no mundo do trabalho, à qualificação e atualização, ao aprimoramento profissional e/ou para a elevação profissional ou escolaridade do trabalhador. Já os cursos livres ou de curta duração, com carga horária de até 60 horas, são mais específicos de uma determinada área profissional.

Em 2024 foram realizadas, por exemplo, as formações de Elaboração de Projetos de Propostas Simplificadas; Submissão de Propostas Simplificadas; Prestação de Contas de Propostas Simplificadas; Produção Audiovisual; Fotografia. Já em 2025 as formações de Produção Musical na Plataforma Reaper, Trilha Sonora para Artes ao Vivo, Design do Espetáculo, Sonorização e Produção de Documentário.

Novidades

Três cursos livres estão atualmente com inscrições abertas — Cinegrafia, Agente Cultural e Produção de Single, EP e Álbum. Com o objetivo de oferecer habilidades profissionais de análise de mérito e financeira de projetos culturais submetidos às políticas de fomento à cultura promovidas por órgãos estatais, o curso livre e gratuito de Analista e Parecerista de Projetos Culturais recebe inscrições até 30 de agosto de 2025. Para mais informações, acesse o site da Escult.

Quem foi Solano Trindade?

Francisco Solano Trindade foi um poeta, pintor, ator, teatrólogo, cineasta e militante do Movimento Negro nascido em Recife em 1904. Em 1950, foi co-fundador do Teatro Popular Brasileiro (TPB). Publicou os livros “Poemas de uma Vida Simples”, “Seis Tempos de Poesia” e “Cantares ao meu Povo”. Como ator, participou dos filmes “Agulha no Palheiro”, “Mistérios da Ilha de Vênus” e “O Santo Milagroso”. Trabalhou também como artista plástico, pintando quadros a óleo. Um deles hoje faz parte do acervo do Museu Afro Brasil.

Com informações do Ministério da Cultura

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