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IV Workshop de Química tem início no CFP

20/10/15 11:31 , 13/01/16 15:53 | 1536

Com o tema Luz para um mundo melhor, o IV Workshop de Química teve início nesta segunda-feira, 18 de outubro. Uma realização do Centro de Formação de Professores (CFP), campus de Amargosa, o evento explora os avanços científicos, tendências tecnológicas e pesquisas desenvolvidas no segmento de luz e segue até esta quarta-feira, 21.

Na abertura do workshop, realizada na Câmara de Vereadores da cidade de Amargosa, esteve presente o reitor Silvio Soglia que falou sobre o papel da educação na sociedade brasileira e a importância da formação de professores, destacando, assim, o CFP e seus estudantes, futuros professores. “Precisamos de jovens que se dediquem ao estudo e queiram estar em sala de aula e entrincheirar uma luta em defesa da educação”, destacou. O diretor do CFP, Clarivaldo Sousa; o coordenador do curso de Licenciatura em Química, Amerson Trindade; os professores Rodrigo de Paula e Jorge Menezes e o representante da Sociedade Brasileira de Química da Bahia (SBQ/BA), professor da UFBA Maurício Victor, também estiveram presentes na mesa oficial que deu início ao evento.

A primeira palestra do dia foi marcada pela fala do professor Maurício Victor. Ele apontou a importância da química em escala global, nacional e regional. Para isso, falou sobre os atuais desafios relacionados ao ar, a água, a energia e os alimentos, destacando o papel da química como um importante instrumento para resolução destes problemas. Ao final de sua palestra, homenageou o professor de Química e presidente da SBQ durante os anos de 1986-1988, que também era membro titular da Academia Brasileira de Ciências e destacado especialista na área de Química de Produtos Naturais, professor Angelo da Cunha Pinto, falecido em 07 de outubro deste ano.

Depois foi a vez do professor da UFRB, Jorge Menezes, explicar o significado de Terras Raras no mundo da química, com a palestra “Terras raras: luz para um mundo melhor”. Ele explicou que, embora sejam abundantes, as terras raras, ou metais de terras raras, recebem esse nome por serem de difícil extração, devido, em parte, às suas semelhanças químicas. O grupo das Terras Raras é composto por 17 elementos químicos e entre suas características estão o de serem supercondutores, logo, são usados em dispositivos que emitem luz.

Para finalizar o primeiro dia do evento, o grupo GUETO de capoeira, associado ao Grupo de Pesquisa GUETO/UFRB, colocou a comunidade acadêmica na roda, conduzido pelo mestre de capoeira e professor do CFP, Jean Adriano Silva.

O evento segue até dia 21, com mesas redondas, minicursos, oficinas temáticas, exposição fotográficas, entre outros. Confira a programação completa

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