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Ana Paula Comin de Carvalho

Publicado: Terça, 26 Mai 2020 14:06

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Currículo Lattes lattes-icon

 

Foi Bolsista Pós-Doutorado Sênior do CNPq vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) sob a supervisão da Professora Eliane Cantarino O'Dwyer entre os anos de 2018/2019. É Professora Associada de Antropologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Também atua como Professora Permanente dos Programas de Pós Graduação em Ciências Sociais da UFRB e de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É líder do grupo de pesquisa "Memória, Processos Identitários e Territorialidades no Recôncavo da Bahia" (MITO) na UFRB. É membro do Comitê Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), sendo sua coordenadora na gestão 2019/2020. Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: identidade étnica; territorialidade; comunidades remanescentes de quilombos; patrimônio cultural; memória; relações entre Antropologia e Estado no reconhecimento de grupos e territórios etnicamente diferenciados.

 

Projetos em andamento:

Os antropólogos e a definição de terras quilombolas no Brasil (1997-2015)

Essa pesquisa tem como tema a relação entre a antropologia brasileira e a identificação de grupos etnicamente diferenciados, especialmente as comunidades remanescentes de quilombos. O direito coletivo a terra para as comunidades negras rurais e urbanas brasileiras não foi precedido por um acúmulo de estudos antropológicos sobre essa população, como no caso colombiano. Foi o imaginário sobre o que teriam sido os quilombos - que primeiro ganhou força no campo do movimento social negro do país - que alcançou o estatuto de tema constitucional em 1988. Desse modo, o problema de identificação desses grupos acabou por configurar-se num campo esepcífico de atuação que envolve uma gama diversificada de mediadores. Dentre eles, os antropólogos que vem trabalhando ativamente para ocupar o lugar de interlocutores com legitimidade técnica e acadêmica requeridas para o diálogo com os campos administrativos, político e jurídico (CARVALHO, 2008). Entre os anos de 1998 e 2016 foram produzidos 196 relatórios de identificação de territórios quilombolas. A maior parte deles foi elaborada por antropólogos que são professores, doutorandos ou mestrandos de universidades federais ou estaduais. Seja por meio de convênios, termos de cooperação técnica, destaque orçamentário, licitação e contratos celebrados pela Fundação Cultural Palmares (FCP), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Instituto de Terras de São Paulo (ITESP) e Ministério Público Federal, seja por doações ou outras modalidades. Os relatórios restantes foram escritos por antropólogos pertencentes ao quadro de servidores do INCRA. Diante da inexistência de análises mais abrangentes sobre esses trabalhos, buscamos preencher essa lacuna.

 

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