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Homenagem

Julho das Pretas no CECULT: Mulheres Negras que Constroem Caminhos com Dignidade, Coragem e Liderança

Reconhecimento e valorização. O Cecult celebra a contribuição das Mulheres Negras na gestão institucional feita com compromisso, competência e dignidade.

julho 5 Marcos Jose De Oliveira SilvaO mês de julho carrega consigo a força de uma luta ancestral. Conhecido no Brasil como Julho das Pretas, este é um tempo de visibilidade, resistência e celebração das histórias, conquistas e da luta contínua das mulheres negras. Mulheres que, mesmo diante de séculos de opressão, continuam firmes, abrindo caminhos com coragem, sabedoria e potência.

No dia 25 de julho, celebra-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e, no Brasil, também o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra — uma data que honra uma das maiores referências de liderança negra do nosso país. Tereza, mulher escravizada que se tornou rainha e comandou com bravura o Quilombo do Quariterê, é símbolo de resistência e inteligência estratégica, e inspira até hoje a luta por justiça racial e de gênero.

👉 Para conhecer melhor sua história, recomendamos a leitura da matéria publicada pela Biblioteca do Cecult:
🔗 Tereza de Benguela: a escrava que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios

No Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT/UFRB), o Julho das Pretas é também um momento de reconhecimento das mulheres negras que constroem diariamente esta universidade. Mulheres que ocupam espaços de liderança e fazem da gestão pública um lugar de cuidado, firmeza e transformação.

Abrimos o Julho das Pretas no Cecult com a homenagem a Winnie Mali — administradora, servidora técnica e gestora do Núcleo Técnico Administrativo. Mulher negra que atua com competência, comprometimento e afeto, Winnie representa tantas outras que, como ela, sustentam instituições com dignidade e excelência.

Sua trajetória vai além das funções administrativas: é um ato político e afetivo de reconstrução dos espaços institucionais a partir de outras perspectivas — mais justas, plurais e humanas.

Mas ela não será a única. Durante todo o mês, vamos homenagear, diariamente no Instagram, mulheres negras que integram e fortalecem a vida do Cecult, reconhecendo suas histórias, contribuições e resistências.

Ao homenagear Winnie Mali e todas as demais mulheres negras do nosso centro, o Cecult reafirma seu compromisso com a valorização dessas presenças em todos os âmbitos da vida universitária. Neste Julho das Pretas, fazemos ecoar uma mensagem urgente: não há transformação social verdadeira sem a escuta, o reconhecimento e o protagonismo das vozes negras femininas.

Acompanhe nossas redes e celebre conosco essas trajetórias inspiradoras.

Seguiremos juntas e juntos, na luta por uma universidade antirracista, antissexista e comprometida com a equidade.

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