Julho das Pretas no Cecult: Mulheres Negras que Constroem Caminhos com Dignidade, Coragem e Liderança
Reconhecimento e valorização.
A Biblioteca Universitária Zilda Paim e o Cecult celebram, neste Julho das Pretas, a contribuição das mulheres negras na construção de espaços de saber, gestão e cuidado — com compromisso, competência e dignidade.
O mês de julho carrega consigo a força de uma luta ancestral. Conhecido no Brasil como Julho das Pretas, este é um tempo de visibilidade, resistência e celebração das histórias, conquistas e da luta contínua das mulheres negras. Mulheres que, mesmo diante de séculos de opressão, continuam firmes, abrindo caminhos com coragem, sabedoria e potência.
No dia 25 de julho, celebra-se o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e, no Brasil, também o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra — uma data que honra uma das maiores referências de liderança negra do nosso país. Tereza, mulher escravizada que se tornou rainha e comandou com bravura o Quilombo do Quariterê, é símbolo de resistência e inteligência estratégica, e inspira até hoje a luta por justiça racial e de gênero.
Para conhecer melhor sua história, recomendamos a leitura da matéria publicada pela Biblioteca:
🔗 Tereza de Benguela: a escrava que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios
No CECULT/UFRB, o Julho das Pretas é também um momento de reconhecimento das mulheres negras que constroem cotidianamente a universidade pública — mulheres que ocupam espaços de liderança e fazem da gestão um lugar de cuidado, firmeza e transformação.
Neste ano, a Biblioteca Universitária Zilda Paim tem a honra de homenagear Luciana Oliveira — bibliotecária, professora, doutoranda e chefa da unidade. Mulher negra de trajetória marcante, Luciana atua com excelência, sensibilidade e compromisso com o acesso à informação, à educação e à memória coletiva.
Sua atuação vai muito além da gestão técnica: é um gesto político e afetivo de construção de um espaço acolhedor, democrático e antirracista, onde o conhecimento circula de forma plural e transformadora.
Ao homenagear Luciana Oliveira, reafirmamos o nosso compromisso com a valorização das vozes negras femininas dentro da universidade e fazemos ecoar, neste Julho das Pretas, uma mensagem urgente: não há transformação social verdadeira sem a escuta, o reconhecimento e a centralidade das mulheres negras.
Seguiremos juntas e juntos, na luta por uma universidade antirracista, antissexista e comprometida com a equidade.
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