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Projeto da UFRB em parceria com o MIR busca fortalecer e afirmar povos tradicionais

24/01/25 11:42 , 31/01/25 08:00 | 722
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A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) reafirma seu compromisso com a preservação da memória, cultura e ancestralidade dos povos tradicionais ao se unir ao Ministério da Igualdade Racial (MIR), por meio da Diretoria de Políticas para Povos de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiros. Juntas, as instituições criaram o projeto Encruza, com o objetivo de fortalecer e valorizar as comunidades quilombolas, os povos de terreiro e os ciganos. O projeto é coordenado pelo Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB), em Cachoeira e São Félix.

O nome “Encruza” remete a encruzilhada ou a encontro de caminhos. “Esse projeto é isso; muitos caminhos que se cruzam, se entrecortam com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento sustentável dos povos tradicionais, de matriz africana e de terreiros”, explica Dyane Reis, professora da UFRB e coordenadora geral do projeto. 

O nome "Encruza", que remete à ideia de encruzilhada ou encontro de caminhos, simboliza a união de diferentes trajetórias em busca de um objetivo comum: promover o desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro. "Este projeto representa a convergência de diversos caminhos, todos com o intuito de fortalecer a identidade e a cultura desses povos", explica Dyane Reis, professora da UFRB e coordenadora geral do projeto.

Lançado oficialmente em novembro de 2024, durante o Fórum Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social no Recôncavo, o Encruza já realizou diversas ações impactantes. Em dezembro, o projeto promoveu a Primeira Semana da Infância de Terreiro OMO AYO - AMO AXE, em Salvador, e a oficina “Mulheres de Axé no Mercado preto”, feita pela Organização Mulheres de Axé, que celebrou a cultura afro-brasileira por meio da moda, música, dança e arte. Em janeiro, para marcar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, o projeto lançou uma campanha nacional para a Promoção dos Direitos e Valorização da Ancestralidade Africana.

Além das ações já realizadas, o Encruza prevê mais três metas até maio de 2025: a realização da Oficina Criativa Axé nas Redes, que capacitará jovens dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro para o mercado digital; a Campanha Nacional de Valorização dos Povos Ciganos; e Prêmio Nacional para publicações de Literatura infanto-juvenil, por meio de edital para apoiar publicações que retratam as experiências dessas comunidades.

“Nosso compromisso é com a memória, a cultura e a ancestralidade dos povos de terreiro, quilombolas e ciganos. Cada ação do Encruza é pensada para valorizar suas histórias, promover direitos e ampliar espaços de pertencimento”, destaca o projeto em suas redes sociais.

Para alcançar cada uma das metas propostas pelo projeto, o Encruza conta com uma equipe de mais de 20 colaboradores, entre professores, técnicos administrativos e estudantes de graduação e de pós-graduação da UFRB, além da parceria com o MIR.

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