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Expedição científica da UFRB e do INEMA, na Serra da Jiboia, busca espécies ameaçadas

Publicado: Terça, 03 Dezembro 2024 10:52 , Última Atualização: Terça, 03 Dezembro 2024 10:52 | Acessos: 51
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Pesquisadores(as) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA) viajaram para a Serra da Jiboia, localizada na região central da Bahia, entre os municípios de Santa Teresinha e Elísio Medrado. O objetivo? Coletar espécies ameaçadas de extinção. 

A expedição faz parte do Plano de Ação Territorial de Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Chapada Diamantina (PAT Chapada Diamantina- Serra da Jiboia), realizado pelo INEMA, em articulação com a Secretária do Meio Ambiente (SEMA) no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.

O PAT Chapada Diamantina- Serra da Jiboia é um projeto de fiscalização ambiental que reúne pesquisadores e colaboradores de diversas instituições, bem como a comunidade local. O objetivo principal é proteger 24 espécies de plantas, além de três espécies animais ameaçadas de extinção na região. Para alcançar essa meta, o grupo realiza expedições em busca das espécies em risco. 

Na excursão de setembro de 2024, a equipe composta por Lidyanne Yuriko Pinheiro, e Everton Hilo de Souza, do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB/UFRB), e Marcelo Peres (INEMA), tinha como objetivo coletar três espécies Criticamente Ameaçadas (CR) que fazem parte do PAT Chapada Diamantina- Serra da Jiboia. 

Durante três dias de trabalho, os(as) pesquisadores(as) percorreram áreas estratégicas, como o Morro da Pioneira e a Reserva do Gambá. Eles localizaram a  Passiflora timboensis (Passifloraceae) e Ormosia timboensis (Fabaceae), além de outras 50 espécies. As espécies coletadas durante a expedição estão depositadas no Herbário do Recôncavo da Bahia (HURB/UFRB), e aquelas com duplicatas serão doadas para herbários parceiros. O terceiro alvo da missão, a aranha caranguejeira Ybyrapora gamba, não foi localizada, o que, segundo Lidyanne Pinheiro, evidencia a complexidade do trabalho de campo. 

Além da busca pelas plantas, outra meta da expedição foi mapear áreas estratégicas para conservação das espécies alvo do projeto, que integram o ambiente e a vegetação da Serra da Jiboia. Lidyanne ressalta que esse trabalho é crucial para a preservação da biodiversidade e da contínua investigação científica na região.

O PAT também desenvolve ações específicas com a comunidade local, como elaboração de atividades de educação e conscientização ambiental, com foco na conservação de espécies ameaçadas de extinção na região. Também são realizados cursos para guias, condutores de ecoturismo, agenciadores de turismo e proprietários de estabelecimentos comerciais, com ênfase no turismo sustentável para a conservação dessas espécies.

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