Seminário discutiu curricularização da extensão
Durante o evento, os pró-reitores de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Cipriano Vasconcelos, e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Dulce Aquino, apresentaram experiências que visam contribuir para o cumprimento da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê que pelo menos 10% da carga horária das matrizes curriculares dos cursos de graduação sejam destinados a atividades de extensão, ampliando o diálogo entre universidade e sociedade.
A experiência pioneira da UFBA, que criou, em 2001, disciplinas caracterizadas como Atividades Curriculares em Comunidade - ACC, foi apresentada como um modelo a ser observado. Para a professora Dulce Aquino, "o que está em pauta é uma formação universitária cidadã, ética e solidária".
Na UFRB, o Bacharelado Interdisciplinar de Saúde vem testando o PAR - Processo de Apropriação da Realidade, mecanismo através do qual o estudante acompanha e intervém na realidade de uma comunidade ao longo de cinco semestres.
Hoje, nas universidades brasileiras, apenas 5% dos estudantes fazem ações de extensão. O objetivo, segundo o professor Cipriano Vasconcelos, é "universalizar o acesso às ações de extensão". Para a pró-reitora de extensão da UFRB, Ana Rita Santiago, anfitriã do evento, junto com a professora Maria Helena Besnosik, da UEFS, o encontro, que reuniu mais de cem participantes, pode ser considerado um marco para o desenvolvimento das políticas de extensão das duas instituições.
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