Veja as novidades do III Encontro sobre Agroecologia e Agricultura Familiar (EAAF)
Além de estudantes e professores da UFRB, na platéia deste primeiro dia, profissionais da área de ciências agrárias e principalmente a participação massiva de agricultores (as) familiares.
Simone iniciou fazendo uma breve apresentação do Grupo AGROVIDA e da importância da realização desse III Encontro. Todos na mesa destacaram o empenho dos estudantes, membros do Grupo AGROVIDA, na busca de quebrar os muros da Universidade e trazer a sociedade cada vez mais próxima do ensino, da pesquisa e da extensão, para que estas atividades inerentes de uma universidade estejam adequadas a realidade social do país, em especial da Bahia, a partir de eventos dessa magnitude.
A Conferência de Abertura intitulada “As Políticas Territoriais, Agroecologia e Agricultura Familiar no Estado da Bahia” contou com as palestras proferidas pela Professora Tatiana Veloso (Articuladora pela UFRB do Território do Recôncavo) e por Nereide Segala (Representante do Território da Bacia do Jacuípe). Abordou-se a importância dos Territórios de Identidade, enquanto espaços democráticos, para a construção do Desenvolvimento Regional Sustentável.
Na tarde do primeiro dia aconteceram as seguintes oficinas:
1. Agrocombustíveis - teve como facilitador o Sr. Paulo Sérgio da FETRAF e foi pontuada a perspectiva da Agricultura Familiar em relação ao tema, visando também despertar a consciência quanto aos cuidados com o Meio Ambiente, a Biodiversidade, a Soberania Alimentar e as Políticas de Assessoria Técnica.
2. Práticas Agroecológicas na Horticultura
3. Conhecendo Tecnologias Sociais - o facilitador foi Aelson Almeida, Pró-reitor de Extensão da UFRB. Na oficina ocorreram debates produtivos sobre questões relacionadas à Agricultura Familiar, sua multifuncionalidade e as relações com as Tecnologias Sociais, como aplicações técnicas ou instrumentais que facilitam os trabalhos dos agricultores (as), trazendo maior satisfação e prazer, ou seja, melhores condições de vida.
4. Gestão Associativa - O facilitador foi Reinaldo Varjão, professor da EMARC-Valença. Ele desenvolveu metodologias participativas incentivando a prática da cooperação e o exercício da “com-vivência” (viver com os outros), destacando também a importância da comunicação e o exercício da “paz-ciência”.
5. Plantas Medicinais- O facilitador foi Professor Alexandre Almassy, da UFRB, que desenvolveu atividades em grupo buscando demonstrar algumas plantas medicinais muito importantes para o desenvolvimento da agroecologia, apresentando aspectos técnicos como cultivo e propagação e aspectos da planta como princípio ativo e funções para o ambiente e para as pessoas.
6. Práticas Agroecológicas na Horticultura - O facilitador foi André Leonardo, da Escola Agrotécnica Federal de Santa Inês, que fez uma exposição de ações e práticas agroecológicas para a horticultura e dividiu os participantes em grupos para fazer um diagnóstico do sistema produtivo nas hortas do Projeto Volta à Terra. Logo após foram apresentados os pontos positivos e negativos pelos grupos, destacando possíveis soluções agroecológicas. Foi demonstrado também os processos de Compostagem e Biofertilizante, muito importantes para serem utilizados na agricultura, diminuindo custos e trazendo benefícios aos agricultores (as).
No segundo dia, 20/09, pela manhã:
Houve a Conferência “Economia Solidária, Soberania Alimentar e Sementes Crioulas”, tendo como expositores Nereide Segala, representando o Fórum Baiano da Economia Solidária, Romildo Simões da UNISOL e Adenilton Nunes do GARRA.
Após o debate, foi encaminhado um pedido para que a UFRB faça a sistematização de todos os trabalhos na linha da Agricultura Familiar que já existem em todo o estado, fornecendo meios de realizar um futuro trabalho de extensão adequando as práticas às realidades específicas de cada local.
Finalizando a manhã, aconteceu a palestra “Política Estadual de ATER” de Fernando Oticica, da FETRAF-BA, que falou sobre a importância da Política de ATER e as novas demandas necessárias para o fortalecimento da Agricultura no estado da Bahia.
Veja a programação para amanhã, último dia do evento, no folder.
Para saber mais sobre o AGROVIDA
O Movimento de Apoio à Agricultura Familiar – AGROVIDA, foi fundado em 12 de fevereiro de 2003 e constitui-se como uma associação civil, de direito privado, de caráter sócio ambiental, sem fins lucrativos e de duração indeterminada.
Tem como missão desenvolver e experimentar Metodologias Participativas com professores, estudantes, agricultores (as) familiares, técnicos (as) e gestores (as) rurais inseridos no contexto da Agricultura Familiar, por meio de princípios educativos baseados na Agroecologia, facilitando o Desenvolvimento Rural Sustentável, bem como estimular as parcerias, o diálogo local e a solidariedade entre os diferentes segmentos sociais, visando a construção de políticas públicas de Educação para o campo.
O Grupo realizou o I e o II Encontro sobre Agroecologia e Agricultura Familiar da UFRB, que tinham como principal objetivo a criação e o fortalecimento do Núcleo de Agricultura Familiar e Agroecologia da UFRB e a consolidação do Grupo AGROVIDA como grupo de apoio a Agricultura Familiar e Agroecologia.
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