Nota de pesar pelo falecimento de Makota Valdina
A Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia lamenta o falecimento de Makota Valdina e se solidariza com seus amigos e familiares.
Ambientada na religião de matriz africana desde pequena – sua mãe era do candomblé – Makota só aderiu ao candomblé nos anos 70, quando tomou consciência do racismo. Coincidentemente, era o mesmo ano de surgimento do Movimento Negro Unificado e do Ilê Aiyê.
Professora aposentada da rede pública municipal de Salvador, ela foi referência na luta contra o racismo e intolerância religiosa e na valorização da cultura afro-brasileira.
Mesmo constatando uma maior presença de negros nas universidades, ela ressaltava que o mais importante era rever os conceitos e as teorias dominantes, construídos sobre alicerces distorcidos e carregados de preconceitos. “Somos um país de misturas. Aqui, a gente tem a cultura indígena, africana, europeia e oriental e, junto com elas, suas crenças e valores. Então, por que diminuir as crenças dos negros e índios?”, questionava para, em seguida, reafirmar que isto era parte de um sistema racista.
Com informações do Correio*
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