Área multidisciplinar da Capes ganha duas especialidades
Biotecnologia e materiais unem-se a ensino e interdisciplinar em nova área do saber.
A ideia dos 299 programas da área multidisciplinar é reunir, em um curso, pesquisadores e docentes de vários setores. Ela nasceu no ano passado, quando a Capes agregou duas novas especialidades (materiais e biotecnologia) às existentes (interdisciplinar e ensino).
"A Capes precisou achar novos espaços para programas que envolvem diversas áreas do conhecimento", explica Arlindo Philippi Júnior, coordenador da área interdisciplinar, composta por saúde e biológicas, ambiente e agrárias, sociais e humanidades e engenharia, tecnologia e gestão.
"Em ambiente e agrárias e sociais e humanidades há mais propostas de novos cursos", afirma Philippi Júnior. Ele diz que mestres e doutores em gestão ambiental, agronegócios, desenvolvimento regional e urbano e gestão do conhecimento têm sido empregados por universidades, ONGs, órgãos públicos e empresas com preocupação socioambiental.
"É quase impossível um deles ficar desempregado na região amazônica, há carência de mão-de-obra. Doutores não terão problema com emprego pelos próximos dez anos", aposta Armin Mathis, 49, coordenador do programa de pós em desenvolvimento sustentável do trópico úmido da UFPA (Universidade Federal do Pará).
O programa visa criar projetos de desenvolvimento para a região, por isso reúne pesquisadores de ciências sociais, ecologia, agronomia, engenharia florestal, economia e outros.
Já a recém-criada área de biotecnologia surgiu a reboque do estímulo ao aumento do número de patentes e de produtos biológicos, diz Maria Fátima Grossi de Sá, coordenadora da área na Capes. "Há tradição em pesquisa, mas precisamos crescer no registro de patentes."
Segundo Sá, grande parte das vacinas e hemoderivados usados no país é importada. "O governo investe em pesquisa, e crescem parcerias entre empresas e universidades."
No Nordeste e no Espírito Santo, o programa de pós da Renorbio (Rede Nordeste de Biotecnologia), criado em 2006, formará os primeiros doutores neste ano. Projetos de caprino-ovinocultura (como desenvolver substâncias no leite que combatam a diarreia) e agricultura (como um feijão que não necessite de muita água para crescer) estão entre as prioridades.
"A ideia é desenvolver a pós e criar infraestrutura para os doutores ficarem no Nordeste", diz Paula Lima, 52, secretária-executiva do programa.
(Folha de SP)
"A Capes precisou achar novos espaços para programas que envolvem diversas áreas do conhecimento", explica Arlindo Philippi Júnior, coordenador da área interdisciplinar, composta por saúde e biológicas, ambiente e agrárias, sociais e humanidades e engenharia, tecnologia e gestão.
"Em ambiente e agrárias e sociais e humanidades há mais propostas de novos cursos", afirma Philippi Júnior. Ele diz que mestres e doutores em gestão ambiental, agronegócios, desenvolvimento regional e urbano e gestão do conhecimento têm sido empregados por universidades, ONGs, órgãos públicos e empresas com preocupação socioambiental.
"É quase impossível um deles ficar desempregado na região amazônica, há carência de mão-de-obra. Doutores não terão problema com emprego pelos próximos dez anos", aposta Armin Mathis, 49, coordenador do programa de pós em desenvolvimento sustentável do trópico úmido da UFPA (Universidade Federal do Pará).
O programa visa criar projetos de desenvolvimento para a região, por isso reúne pesquisadores de ciências sociais, ecologia, agronomia, engenharia florestal, economia e outros.
Já a recém-criada área de biotecnologia surgiu a reboque do estímulo ao aumento do número de patentes e de produtos biológicos, diz Maria Fátima Grossi de Sá, coordenadora da área na Capes. "Há tradição em pesquisa, mas precisamos crescer no registro de patentes."
Segundo Sá, grande parte das vacinas e hemoderivados usados no país é importada. "O governo investe em pesquisa, e crescem parcerias entre empresas e universidades."
No Nordeste e no Espírito Santo, o programa de pós da Renorbio (Rede Nordeste de Biotecnologia), criado em 2006, formará os primeiros doutores neste ano. Projetos de caprino-ovinocultura (como desenvolver substâncias no leite que combatam a diarreia) e agricultura (como um feijão que não necessite de muita água para crescer) estão entre as prioridades.
"A ideia é desenvolver a pós e criar infraestrutura para os doutores ficarem no Nordeste", diz Paula Lima, 52, secretária-executiva do programa.
(Folha de SP)
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