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Cresce número de pesquisadores da UFRB entre mais influentes em ranking internacional

06/12/23 14:22 , 12/12/23 11:31 | 2094
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Aumentou o quadro de professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) no ranking internacional de cientistas mais produtivos e influentes em suas áreas de atuação. Na edição 2023 do AD Scientific Index, 74 pesquisadores da UFRB foram citados; na lista de 2024, esse número passou para 83. A relação foi divulgada pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

Na publicação, os pesquisadores que se destacam pelo desempenho quanto à produção e ao impacto de seus estudos em suas respectivas áreas de conhecimento são classificados a partir de uma combinação de critérios específicos, como o h-index e o i10. A partir desses quesitos, dados — como, por exemplo, o número de citações recebidas mundialmente, em relação aos artigos publicados pelos pesquisadores — são contabilizados e avaliados. O AD Scientific Index é a única classificação que se baseia em coeficientes de produtividade total e dos últimos seis anos.

É nessa classificação de produtividade e influência que a UFRB tem crescido. Além do aumento de 12% de pesquisadores ranqueados na lista, destaca-se a variedade das áreas de atuação desses professores. Há representantes de diversas áreas e de todos os centros de ensino da Universidade.

Em outra classificação trazida pela mesma publicação, a UFRB também aumentou o número de representantes. Trata-se da lista “Top 10 mil cientistas da América Latina”, que, nesta edição, trouxe seis pesquisadores da Universidade — no ano anterior, eram três. Estar nessa lista contribui para elevar o prestígio nacional e internacional da instituição a que os pesquisadores estão vinculados.

O professor Carlos Alfredo, do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), é o melhor colocado da UFRB, na classificação internacional. Membro do quadro permanente dos Programas de Pós-Graduação em Ciência Animal (Mestrado) e em Ciências Agrárias (Mestrado e Doutorado), também é líder do Grupo de Pesquisa Insecta. Nos últimos seis anos, o pesquisador publicou 100 trabalhos que abordam temas relacionados à apicultura e foi citado 4225 vezes.

Para ele, a presença no ranking e outros reconhecimentos recentes, como as afiliações à Academia Brasileira de Ciência Agronômica e à Academia de Ciência da Bahia, são estimulantes: “são honrarias que nos estimulam a continuar na saga de ser pesquisador no Brasil”, afirmou. Carlos Alfredo ressalta ainda a parceria com colegas e estudantes de dentro e de fora da UFRB como fator fundamental para driblar as dificuldades inerentes ao fazer pesquisa.

O pesquisador também defende que a pesquisa contribui para uma formação mais qualificada do estudante e conta que a prática sempre esteve presente em sua carreira docente, porque, segundo ele, dá respostas para as curiosidades científicas e retroalimenta as aulas com exemplos práticos e estudos de caso reais. "Mesmo quando chegávamos a algum resultado ou explicação para um determinado fenômeno, uma série de novas perguntas surgia e impulsionava novos ensaios científicos. Despertar a curiosidade e estimular o pensar nos discentes é algo incrivelmente gratificante para um docente pesquisador”, concluiu Carlos Alfredo.

Dez +

No ranking mundial, os primeiros dez mais produtivos e influentes cientistas da UFRB são, pela ordem: Carlos Alfredo Lopes de Carvalho, André Azevedo Neto, Simone Seixas da Cruz, Djanilson Barbosa dos Santos, Maria Angélica Pereira de Carvalho Costa, Lidyanne Aona, Sérgio Mattos, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega e Clóvis Pereira Peixoto (in memoriam).

AD Scientific Index

O AD Scientific Index é um sistema de classificação e análise com base no desempenho científico e no valor agregado da produtividade científica dos cientistas. O índice é uma classificação que apresenta a produtividade total e os valores dos últimos seis anos, com base em pontuações e no número de citações no Google Acadêmico, envolvendo quase um milhão de cientistas de 11.940 instituições, em 195 países, classificadas em 11 regiões de interesse, incluindo América Latina e Brics.

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