UFRB capacita terceirizados sobre combate ao racismo e segurança da informação
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promoveu, no mês de novembro, duas capacitações para terceirizados do campus de Cruz das Almas. A primeira delas foi a Oficina do Programa de Combate ao Racismo Institucional; e a outra ação tratou de segurança da informação.
A oficina que tratou do combate ao racismo aconteceu nos dias 10 e 17, tendo como público-alvo porteiros e vigilantes da UFRB. Participaram mais de 120 funcionários, divididos entre os dois dias. Cada encontro possui quatro etapas: apresentação do conceito de racismo; dinâmicas com o público; identificação de situações de racismo no ambiente de trabalho; e sugestões de combate.
A realização desse curso é uma promoção da Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE) e da Coordenadoria de Serviços Operacionais (CSO), vinculada à Pró-Reitoria de Administração (PROAD), e faz parte de um conjunto de oficinas do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI). O objetivo é capacitar colaboradores para que identifiquem situações de racismo presentes na Universidade e saibam atuar diante delas.
A ampliação do público-alvo e a oferta da oficina em outros campi estão nos planos dos organizadores, como aponta Denize Ribeiro, pró-reitora da PROPAAE. “A gente pretende alcançar e ir identificando situações de racismo, como ele se apresenta, pra gente poder também através das políticas afirmativas desenvolver ações e políticas de combate [ao racismo institucional]”, afirmou.
Evento de Segurança da Informação
O evento “Segurança da Informação - você sendo um firewall humano” aconteceu no dia 18 de novembro, no campus de Cruz das Almas. A realização foi do Núcleo de Segurança da Informação, da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (COTEC), vinculada à Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN). A atividade foi voltada para os funcionários terceirizados da vigilância, portaria e limpeza da UFRB. Estiveram presentes 67 participantes.
A ação teve o objetivo de ajudar a promover uma visão mais ampla sobre a segurança da informação, reforçar a cultura institucional nesse aspecto, reduzir dúvidas sobre o assunto, além de chamar a atenção sobre as responsabilidades quanto ao sigilo e a proteção de dados institucionais.
O título do evento foi escolhido para estimular nos participantes um comportamento de “firewall humano" — firewall é um dispositivo de segurança que faz um filtro de quem é permitido ou não acessar uma rede —, ou seja, remete à ideia de usuários mais atentos e alertas quanto aos perigos do mundo digital.
Segundo a COTEC, estuda-se a possibilidade de realizar outros eventos para abranger a participação de mais colaboradores terceirizados.
