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UFRB realiza pesquisa de fixação de carbono em área reflorestada pelo grupo Gambá

05/08/15 10:18 , 13/01/16 15:53 | 2041

O Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração Ecológica (LEVRE) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizou um estudo de fixação de carbono em uma área reflorestada pelo Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), no município de Elísio Medrado. O trabalho conduzido pela professora Alessandra Caiafa avaliou a quantidade de gás carbônico retirada da atmosfera pelas restaurações florestais do Gambá.

O estudo faz parte do projeto Ações Ambientais Sustentáveis, patrocinado pela Petrobras por meio do programa Petrobras Socioambiental. A pesquisa chegou ao resultado de 47,85 toneladas de carbono fixadas por hectare. Como comparativo, as pastagem nos arredores do plantio armazenam um valor de 3,52 toneladas por hectare.

Segundo Alessandra Caiafa, coordenadora do LEVRE, o sucesso das restaurações é visível em fatores como o retorno da fauna e de polinizadores: "além disso, a floresta plantada está muito similar a uma naturalmente regenerada". Ela ainda explica: “ao medir o carbono armazenado e consultando a literatura na área, percebemos que os valores são similares aos existentes em florestas em estágio inicial e transicional para médio de regeneração, o que indica pra nós que podemos ter ali um retorno de um serviço ecossistêmico importantíssimo que é o ciclo do carbono”.

Gambá - O Grupo Ambientalista da Bahia é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, constituída com a finalidade de promover a conservação do Meio Ambiente, o desenvolvimento sustentável e a formação da cidadania, baseada em princípios democráticos e de justiça social. Sua fundação ocorreu em 14 de abril de 1982, a partir da iniciativa de um grupo de técnicos e profissionais liberais preocupados com o avanço da degradação ambiental na Bahia.

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