Governo da Bahia, UFRB e Embrapa assinam cooperação para fortalecimento da Agricultura Familiar
O Governo da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), assinou nesta segunda-feira, dia 27, um termo de Cooperação Técnica e Científica entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR/SDR), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Embrapa visando o fortalecimento da Agricultura Familiar no Território do Recôncavo.
A assinatura ocorreu durante a solenidade de inauguração do Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF), instalado no município de Cruz das Almas, que deverá atender cerca de 30 mil famílias de agricultores familiares do Território.
Estiveram presentes o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues; o diretor executivo da CAR, Wilson Dias; o coordenador executivo de Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica (Cepex/SDR), Orlando Pereira; o reitor da UFRB, Silvio Soglia; o chefe-geral da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Domingo Haroldo Renhardt, entre outras autoridades.
De acordo com o reitor da UFRB, Silvio Soglia, a ideia é a partir da parceria entre as instituições compor grupos de trabalho para fazer o diagnóstico e propor intervenções junto às comunidades rurais do Recôncavo para o desenvolvimento da Agricultura Familiar. As cadeias produtivas beneficiadas serão a fruticultura tropical e a mandiocultura.
A cooperação intitulada Projeto Recôncavo está inserida no âmbito do Bahia Produtiva e deverá atingir com ações de extensão tecnológica mais de 3 mil famílias rurais nos municípios de Cruz das Almas, Governador Mangabeira e Sapeaçu. As comunidades serão contempladas com agroindústrias de beneficiamento de frutas e de mandioca, centros de referência de manejo e unidades do Reniva.
O Bahia Produtiva atua em mais de 400 municípios da Bahia e é um programa da CAR, empresa vinculada à SDR, para desenvolver projetos de inclusão sócioprodutiva, acesso aos mercados, abastecimento de água, entre outras ações. O projeto beneficia agricultores familiares, empreendedores da economia popular, famílias reassentadas, indígenas, quilombolas e comunidades de fundos de pasto. Até 2021, serão investidos US$ 260 milhões, sendo parte desses recursos oriundos do Banco Mundial e parte do Governo do Estado.
Com informações da SDR e CAR.
