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UFRB realiza 1º Dia de Campo do Recôncavo da Bahia

29/08/14 11:43 , 13/01/16 15:51 | 2161

O 1º Dia de Campo do Recôncavo da Bahia em Tecnologias para a Produção Pecuária da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi realizado na última quinta-feira, 28 de agosto, na Fazenda Capivari da Empresa Danco, no município de Governador Mangabeira, Bahia. O evento é uma realização do Grupo de Pesquisa e Estudos em Sistemas Operacionais Agrícola (GPESOA) do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB).

Cerca de 500 pessoas compareceram ao evento, marcado por uma dinâmica de campo baseada na divisão por estações. Ao efetuar a inscrição, o público formava grupos de acordo com o chapéu, brinde fornecido pelo evento. Desta forma, produtores rurais, empresários agrícolas, administradores rurais, profissionais das ciências agrárias, técnicos agropecuários, estudantes de nível superior e técnico visitaram as estações de a) manejo de plantas daninhas, b) nutrição de plantas forrageiras, c) implantação de forrageiras, d) demonstração das unidades experimentais de sistemas operacionais em tecnologia de produção de forrageiras; e) o projeto de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica da Empresa Danço.

A palestra de abertura sobre as tecnologias do Plano e Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) também foi destaque, com a apresentação do coordenador do GEPSOA e responsável pelo evento, professor Marcos da Silva. “É uma exposição pra difusão das tecnologias do plano nacional de baixo carbono”, destacou. Ele ainda falou sobre o protocolo assinado pelo Brasil na 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP15). No documento, o país se compromete a diminuir as emissões dos gases de efeito estufa até 2020 e propõe sete tecnologias da agricultura que podem auxiliar na redução destes gases, referentes ao Plano ABC. “Criou-se então o plano setorial pra agricultura de baixa emissão de carbono. Entre as tecnologias preconizadas, temos o plantio direto; integração lavoura-pecuária-floresta; recuperação de áreas degradas de pastagens; fixação biológica de nitrogênio; tratamento de dejetos de produção pecuária; sunicultura; ovinicultura; avicultura, além de mais algumas ações para diminuição da temperatura e mudanças climáticas”, apontou. As estações, ele esclareceu, mostram situações que demonstram tais tecnologias.

O estudante Alfredo Alencar de zootecnia também fez parte da organização do evento. Vinculado há três anos ao Grupo de Pesquisa GEPSOA, ele explicou o trabalho realizado na Fazenda: “nós levantamos dados referentes à influência microbiológica do solo, de sua cobertura, revitalização de áreas degradas, baseado nesta pesquisa, defendemos uma teoria palpável para levar ao agricultor”. Em sua opinião, o grupo de pesquisa alinha pesquisa e extensão, como uma forma de tornar o conhecimento produzido acessível a todos.

Para a estudante do 3º do ensino médio e do curso técnico em agropecuária, Inaiara Siveira, a busca por esse conhecimento é o objetivo de sua inscrição no 1º Dia de Campo: “na escola aprendemos a parte teórica, ela visita, além de sair da rotina de sala de aula, permite a aprendizagem da prática de diversos conteúdos”.

Plano ABC: no período compreendido entre 2011 e 2020, estima-se que serão necessários recursos da ordem de R$ 197 bilhões, financiados com fontes orçamentárias ou por meio de linhas de crédito, para o alcance dos objetivos traçados pelo Plano ABC. Deste total estima-se que R$ 157 bilhões seriam recursos disponibilizados via crédito rural, para financiar as atividades necessárias ao alcance das metas físicas de cada programa.

Mais informações no site Dia de Campo.

Confira fotos do evento:

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