O campus de Cruz das Almas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) sediou, no período de
O reitor da UFRB, Paulo Gabriel Nacif, presidiu a mesa de abertura do IV CBPN, que foi composta também pela presidente da Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB) e pró-reitora de Extensão da UFRB, Ana Rita Santiago; o pró- Reitor de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis da UFRB, Ronaldo Barros; o presidente da Associação de Professores Universitários do Recôncavo (APUR), David Romão; pela representante da Fundação Pedro Calmon, Fátima Fróes; e pelos professores Nilo Rosa (UEFS), Denilson Lessa (UNEB) e Marise Santana (UESB).
“Nosso desejo é que o IV CBPN tenha um tom celebrativo. Nós queremos celebrar as conquistas da educação para as relações etnicorraciais no Brasil. No entanto, ainda são tantos desafios que temos que parar para refletir que caminhos traçar daqui para frente. Nesse sentido, o tom deste evento é ao mesmo tempo provocativo e propositivo”, disse a pró-reitora Ana Rita Santiago, em seu discurso de boas-vindas aos participantes do congresso.
Na conferência de abertura, a convidada foi a primeira mulher negra no Brasil a assumir a reitoria de uma Universidade Federal, a professora Nilma Gomes, reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). O principal objetivo do evento foi motivar a elaboração de mapeamentos, diagnósticos e respostas que colocam em relevo as dimensões políticas e identitárias dos desafios para a democratização e a qualificação da educação brasileira.
As organizações políticas dos pesquisadores do Nordeste e as articulações nacionais, as relações entre gênero e políticas públicas, e a questão da violência para com a juventude negra foram alguns dos temas em debate nas mesas redondas. Também como parte da programação foi realizada uma série de minicursos e oficinas com foco na cultura afro-brasileira, relações etnicorraciais, identidade, literatura e ensino das culturas negras.
Um dos pontos altos do IV CBPN foi a homenagem póstuma ao professor Ubiratan de Castro, um dos fundadores do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) e então presidente da Fundação Pedro Calmon. E na parte cultural, as apresentações do Samba do Machucador e da Orquestra Sinfônica de Reggae Lyra Ceciliana de Cachoeira.
Confira fotos do evento (Crédito: Coletivo Moviola):