A renovação de contratos corporativos entre a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) foi pauta da reunião ocorrida em Salvador, em 16 de abril. O ajuste das potências de energia nos campi foi tema central no debate entre as duas instituições.
Durante a reunião, um histórico de consumo da universidade foi apresentado. A partir dele, foi possível reajustar valores relacionados à potência fornecida pela Coelba. Como exemplo, o engenheiro eletricista da UFRB, Pedro Barbosa, citou o Centro de Formação de Professores (CFP), campus de Amargosa, que, antes do reajuste, contava com uma carga contratada de 120kw, quando a média não excedia 80kw. Do lado oposto, no campus de Cruz das Almas, a estimativa mensal de 450 kw passou para 1350 kw.
De acordo com Barbosa, o reajuste nos valores de fornecimento de energia deve-se a expansão da Universidade que, além do acréscimo em estruturas, a exemplo de novos prédios, também passa pelo crescimento do seu corpo acadêmico. Por se tratar de um grande consumidor, Barbosa explica que a UFRB deve, diferente do contrato de energia de uma residência, estabelecer uma demanda para fornecimento de energia junto à Coelba, estipulando assim a potência necessária para atender suas necessidades.
Atualmente, a Universidade tem um gasto anual de cerca de 1,8 milhão na conta de luz. "Ao pensar no nível global, o gasto vai aumentar porque a universidade está crescendo, mas, se seguirmos medidas de uso consciente, o impacto será menor", aponta Barbosa. Além do engenheiro eletricista, a coordenadora de contratos, Claudia Godoy, o superintendente de Implantação e Planejamento de Espaço Físico, Carlos Cortês, e o vice-reitor, Silvio Soglia, foram os representantes da UFRB na reunião.