Capes aprova novo mestrado profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas na UFRB
- Notícia que saiu na página do MEC para Educação das Relações Etnico-Raciais
- Capes aprova novo mestrado profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas na UFRB
Publicado em Quarta, 25 Setembro 2013 10:23
O novo curso de Mestrado Profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O curso contará com 15 vagas anuais e será ministrado no campus de Cachoeira.
Formar profissionais aptos a desenvolver de forma plena e inovadora o projeto de aplicação da Lei 11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino de História da África, da Cultura Afro-Brasileira e da História Indígena, é um dos objetivos do curso. "Em 2013, completa dez anos da referida Lei que obriga que os currículos da educação básica incluam a História e Cultura da África e dos Afro-brasileiros. Logo, a aprovação desse curso representa uma conquista em relação ao propósito de contribuir com esse Projeto de Educação das Relações Étnico Raciais", aponta o professor Claúdio Orlando, um dos coordenadores do projeto.
O curso de pós-graduação lato sensu foi formulado a partir das experiências dos membros do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) do Recôncavo da Bahia ao realizar o Curso de Especialização em História da África, da Cultura Afro-Brasileira e Africana. Nele, foram reunidos cerca de 170 professores das redes de ensino público dos municípios de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Muritiba, Cruz das Almas, Amargosa, Mutuípe e Brejões. "A partir da experiência da especialização, os membros do NEAB e professores do Curso de História do CAHL enviaram a Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) do Curso de Mestrado Profissional para a Capes", relata o coordenador do NEAB, professor Antonio Liberac.
"O Mestrado representa um avanço para formação e pesquisa no campo da História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, ao tempo que amplia o comprometimento da UFRB em relação à formação de estudantes egressos das graduações, dos professores que estão concluindo o curso de especialização realizado pelo NEAB, e demais interessados na temática", aponta Claudio Orlando. Das vagas disponíveis, 50% serão para atender professores das redes de ensino estadual e municipais e 10% para servidores técnicos-administrativos, as demais são para livre concorrência.
Além de Orlando e Liberac, os professores Rosy de Oliveira, Sergio Guerra, Emanoel Soares, Juvenal de Carvalho, Rita Dias, Leandro Almeida, Osmundo Pinho, Walter Fraga e outros nomes atuaram juntos na elaboração do projeto que contou ainda com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. O Curso foi estruturado com corpo docente formado por 19 professores, dos quais 16 doutores e 3 mestres. A previsão de oferta do curso é o primeiro semestre letivo de 2014.