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Ações do Colégio Rômulo Galvão, em São Félix, buscam aproximar seus formandos da Universidade

Por Leandro Queiroz (PIBIC CNPq - UFRB, Onda 3 BTS, OrGPoP)

 

Pela primeira vez os estudantes das turmas do 3º ano do Colégio Estadual Rômulo Galvão apresentam Trabalho de Conclusão de Curso do Ensino Médio (TCEM). O projeto visa tornar os estudantes mais responsáveis pela construção do próprio conhecimento e estimulá-los a continuarem os estudos. Entre a última semana de novembro e a primeira semana de dezembro de 2018, a unidade Sede – localizada no centro da cidade de São Félix –  e o Anexo do colégio na zona rural do Outeiro Redondo recebem estudantes e professores da UFRB como avaliadores externos dos trabalhos

“Uma das coisas mais relevantes desse projeto é a sensação que eles podem. Eles estão saindo com essa sensação, de que se a Universidade ainda era algo difícil, eles conseguiram superar. Eles conseguiram ter avaliadores estudantes e professores da UFRB aqui dizendo a eles que eles podem entrar. Então, é uma sensação de potência mesmo, de que agora está mais fácil e a porta está aberta. Isso também é um processo de aproximação, a UFRB vem até aqui e esse projeto parece que está levando os meninos até a UFRB e as outras universidades”, ressalta a professora Jussiana Rebouças, uma das organizadoras do projeto.

Para João Pedro Veloso “é um trabalho interessante, porque quem tem o objetivo de ir para a universidade já tem, mais ou menos, a base de como fazer esses trabalhos. É um trabalho cansativo, mas depois vale a pena porque você adquire muitos conhecimentos”. O estudante apresentou trabalho numa abordagem sociológica sobre a temática Crise Familiar.

Os temas dos trabalhos eram escolhidos pelos próprios estudantes. “Nós tivemos dois trabalhos no anexo que falavam de corrupção. Só que no discurso dos estudantes ficou muito nítido que um gostaria de falar sobre corrupção a partir de um olhar da Ética, da Filosofia. O outro já queria falar sobre corrupção mais no viés político, ele escolheu falar sobre a corrupção no âmbito da saúde pública. Então, nós percebíamos que as palavras que vinham não eram palavras soltas, mas estavam atreladas a algum outro interesse”, destaca a professora e orientadora Ioná Maia.

A falta de computadores foi um dos principais desafios para a produção dos trabalhos dos estudantes. “A nossa maior alegria é ver que a grande maioria fez digitando pelo celular. É mais confortante para nós, no sentido de que está valendo a pena e vamos implementar no ano que vem. Por todas dificuldades, estão sendo trabalho maravilhosos. Nós temos temas interessantes também lá na região do Anexo, são diversas áreas do pensamento. Então, assim, surtiu efeito”, revela Aldo Santiago, coordenador pedagógico da sede e anexo do Colégio Estadual Rômulo Galvão.

Romulo

Na foto, o professor Israel Cerqueira convidou a mestranda Thais Machado (UFRB) para avaliar os trabalhos das suas orientandas Grazielle da Silva, Sandi Melo, Brenda Vieira e Andressa Barbosa. (Foto de Janay Miranda, aluna de Gestão Pública e IC Voluntaria do Projeto SEImA-BTS, Onda 3 BTS, OrGPoP)

 

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